10 Relatos sobrenaturais

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10 Relatos sobrenaturais

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Todo mundo já ouviu alguém relatar uma experiência sobrenatural, ou até mesmo vivenciou algo que não pode explicar. Você já vivenciou alguma situação, bizarra, assustadora ou inexplicável? O fato é que em pleno século 21, ainda existem milhares de mistérios, coisas que ficam na esfera do oculto, por falta de maiores explicações. Confira 10 relatos reais de experiências sobrenaturais:


10.

 Trançado e com nó

   Relato extraído de Sobrenatural.org
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Bem, sou nova aqui e gostaria de relatar alguns acontecimentos que ocorrem desde pequena, quando tinha por volta dos 5 ou 6 anos de idade.
Mas vou começar pelos piores, na minha opinião, principalmente este que vou contar que aconteceu no ano de 2004 (30 para 31 de outubro). Além de outros que cheguei até a apanhar (de quem eu não sei, estava só). Sempre vi muitas coisas, tanto que depois de certo tempo já nem dava mais bola, parecia ser tudo muito normal, até mesmo insignificante...
Lembro que em 2004 debochei de uma data em especial: Dia das Bruxas. Disse que isso era uma tremenda besteira e que não acreditava que a cola (crina) dos cavalos apareciam trançadas (como eu morava no campo, quase toda minha vida morei no campo, já tinha ouvido falar muito nisso). Bem, ficava debochando o tempo inteiro e disse que só acreditaria se eu realmente visse as tranças.
O assunto foi esquecido e já nem lembrava mais... Certa noite eu fui dormir, e tinha sempre o problema de me acordar com qualquer barulhinho. Acordava a toda hora, com qualquer coisa, geralmente eu perdia o sono, não conseguia mais dormir, mas nessa noite foi diferente. Tranquei a porta do quarto como sempre (aquelas trancas que só abrem por dentro do quarto), deitei, apaguei a luz que ficava ao lado da minha cama e incrivelmente tive uma das noites mais tranquilas daquele ano.
No dia seguinte acordei por volta das 10:45 da manhã, estava um dia legal e tal, mas quando fui escovar meu cabelo notei que ele parecia extremamente enredado, tanto que tive que pedir pra minha mãe tentar “desenredar” pra mim. Mas vi que havia algo estranho, tranças no meu cabelo, uma do lado esquerdo, outra do lado direito e uma outra na minha nuca!!!!! Meu cabelo estava trançado e cada uma delas tinha um nó na  ponta, que nos deu muito trabalho para tirar! Tranças bem feitas e com nós, logo em uma noite super tranquila em que não acordei por nada??? Lembro de ter perguntado que dia era... já era 31 de outubro. Eu percebi na hora que aquilo foi por eu ter debochado dessa data. Naquela hora eu disse: “Nunca mais eu duvido, agora eu tenho certeza e acredito...”

Minha mãe ficou apavorada com as tranças, e eu mais ainda por saber que não tinha como ninguém ter entrado no meu quarto, e o pior foi que naquela noite eu não acordei por nada!
Bem, isso aconteceu de verdade e sempre quando chega perto da data eu lembro... Sempre lembro, porque isso já é algo que mexe com a pessoa fisicamente. E disso sim eu tenho medo, é ruim ver, ouvir, mas quando  machucam, aí o negócio já fica sério...


09.

 O gato de outro mundo

   Relato extraído de Sobrenatural.org
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Vou tentar contar resumidamente: eu moro em frente a um velho parque de mais de 200 anos de idade.
O parque também é lugar bastante verde, arborizado, então sempre há "despachos" de pessoas envolvidas com umbanda, candomblé, outras parecidas.
Com frequência, nos dias seguintes às noites de lua cheia são encontrados gatos mortos em rituais, onde os bichinhos totalmente pretos são sacrificados, têm os olhos arrancados, patas amarradas, barriga espetada sobre uma bandeja com foto, prováveis pertences das pessoas que devem ser atingidas pela feitiçaria.
Naquela época, eu trabalhei num bairro que fica do outro lado do parque e eu costumava atravessa-lo na pernada, para exercitar-me e poupar passagens ao mesmo tempo.
Não sentia medo algum de andar por ali de dia. Mesmo quando deserto. Via sempre alguns homens suspeitos, mexendo com as mulheres, só que logo surgia um guarda de carro, ou de moto, e não via motivo para temer a ação de qualquer bandido.
Até que...
Num dia houve paralisação dos funcionários de um Hospital e houve um princípio de tumulto, no final da tarde.
Como o local ficava entre o parque e o meu local de trabalho, já viram: tudo foi alterado no trânsito, houve engarrafamento, e demorou para eu conseguir fazer meu trajeto de volta.
Pela primeira eu estava passando por ali com a noite já chegada. Como tinha muitos carros no congestionamento, com os faróis ligados tudo estava iluminado e não me importei em caminhar ali naquele horário.
Assim que passei o estacionamento, que fica perto de um canteiro com passagem de veículos, tem um pequeno "atalho" que dá reto  direto na frente da minha casa.
Esse trecho estava deserto, mas eu estava a um tempão doida para chegar em casa que resolvi encarar o lugar quase sem iluminação assim mesmo.
Estava tranquila porque levava uns 3 ou 4  minutos no máximo para atravessar o parque por ali.
Heis que na primeira parte, fui tomada de um medo que me congelou por dentro e por fora.
Senti uma angústia muito forte, como se algo muito pesado e ruim estivesse por perto.
Acelerei o passo e segui cuidando, de olhos bem abertos, ao meu redor, em total estado de alerta.
Foi quando eu avistei mais adiante, não na estradinha, porém na parte da grama, no meio da parte arborizada, um senhor com um carrinho de mão, uniformizado como servente de serviços gerais, e com cigarro aceso na boca.
Senti um alívio na hora "graças a deus! não estou sozinha!"
Continuei andando, com mais pressa, para que fizesse o caminho enquanto o (talvez) funcionário do parque estivesse por ali.

Ele atravessou o caminho após de mim. Não olhei para trás, só fiquei ligada no som do carrinho e dos passos dele.
Daí eu escutei voz de criança pequena e dizia "mamãe!" "mamãe!" "mamãe!" mamãe!" Pausadamente, não dava para saber de onde vinha, porque fazia "eco" no meio do parque.
Olhei para os lados, assustada, para vê se conseguia ver a criança, poderia estava perdida, pois era voz de criança bem pequenina.
Olhei para trás e tudo o que vi foi um gato parado, de pé, entre a estradinha e a parte da grama olhando na direção para onde o velho tinha ido (para outro lado).
Eu fiz "psiu? gatinho?" E o gato olhou pra mim. Meu Deus! O gato tinha olhos pretos (ou parecia não ter olhos) e me olhando abriu a boca e  disse "mamãe!" com voz daquela criança que eu ouvi.
No meio da escuridão eu saí feito louca correndo, e aterrorizada com o que tinha visto e ouvido.
O medo que senti foi tão intenso que eu nem liguei pra nada mais, perdi meu relógio na corrida (nem tinha pago metade dele ainda), e pisei em poças de barro que tinham por ali, respingando a lama na calça branca de trabalhar.
Posso dizer com completa certeza: aquele gato  era coisa de outro mundo. Não foi um "engano" ou "miragem", ou "sugestão". Tão pouco "imaginação". Eu vi o gato, ele era real, e tinha os olhos pretos, sem brilho. E ele abriu a boca e em vez de miar, "pronunciou" "mamãe!" perfeitamente, com voz de criança pequena.
Outra coisa estranha é que o velho do carrinho, que pensei ser o funcionário do parque, desapareceu. Na hora eu não prestei atenção, vez que só pensava em dar no pé de tanto pavor.
É evidente, nunca mais, fiz aquele trajeto, até por que eu me "casei" e mudei de residência.


08.

 O demônio do quintal

   Gabriela — Belo Horizonte, MG. Em Sobrenatural.org
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Quando esse fato me ocorreu estava com 15 para 16 anos de idade. Era fim de ano. O natal estava próximo e minha avó sempre gostou muito da nossa casa toda enfeitada com papai Noel, árvores de natal, presépios, pisca-pisca... Enfim, toda aquela tralha que sempre deixa o natal mágico.
Lembro que nesse ano eu não estava com vontade alguma de enfeitar a casa, e o motivo se chamava preguiça. Minha avó insistia em enfeitar e eu dizia que já estava tudo ótimo, pois a casa por dentro já estava bem enfeitada e tudo mais, mas ela queria que eu enfeitasse lá fora também, e por insistência da mesma peguei o pisca-pisca e fui para a varanda da frente que dá visão para rua.
Comecei a desembolar o pisca-pisca e peguei um banquinho para subir nele e começar a pendurar nas vigas de madeira que sustentam o telhado, foi quando vi uma das coisas mais aterrorizantes da minha vida. Logo que subi no banco, me deparei com uma criatura alta, bem alta mesmo, deveria ter uns 3 metros de altura, com umas vestes brancas e longas, magra, bem magra mesmo, andando rapidamente para os fundos de casa. Meu susto foi tão grande que quase me desequilibrei e cai do banquinho, enquanto aquilo caminhava rapidamente para os fundos.
Larguei os enfeites na varanda e entrei em casa pálida, e minha avó veio perguntar o que havia acontecido e lhe contei. Ela me olhou séria, mas nada disse.
Fiquei um bom tempo pensando no que seria aquela figura horrorosa que vi naquela tarde e no medo que senti, até que certo dia, conversando com um amigo lhe contei o fato e ele me disse que aquilo possivelmente era um demônio e que tem um demônio morando nos fundos da minha casa. Eu acredito, pois minha avó me contou que quando ela e meu avô compraram a casa, ela foi vendida por um homem que praticava rituais de magia negra da pesada. Relatou também que nos fundos, o lugar para onde a criatura correu, havia uma casinha onde tinha várias imagens de demônios e outras criaturas horrendas.
Aqui onde moro é bem sinistro, acontecem coisas inexplicáveis e muitas vezes assustadoras que contarei em outro momento.


07.

 Criatura humanoide no milharal

   Relato de Cíntia Fernanda em Sobrenatural.org
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Quando eu era pequena, meu nono costumava a contar muitas historias de terror a noite pra mim. Ele dizia que as coisas que ele contava eram todas reais e que algumas até aconteceram com ele. Eu não botava muita fé, até que aconteceu comigo...
Uma noite ele estava me contando uma historia sobre um humanoide que ele tinha visto quando era jovem.
Ele tinha voltado pra casa muito tarde, e quando estava entrando ouviu alguém correndo no milharal e resolveu ver o que era. Quando viu a criatura ficou apavorado e saiu correndo.
Depois dessa historia eu fui pra cama e ouvi passos do lado de fora da casa. Quando eu abri a janela, vi uma criatura estranha correndo pra dentro do milharal! Fui direto acordar meu nono e contei o que tinha visto.
Então ele pediu pro meu avô ir lá fora e ver se tinha alguma coisa. Meu avô não viu nada e nunca acreditou na gente.
Hoje meu nono esta morto, mas eu nunca vou esquecer do que eu vi.


06.

 A criança perdida

   Camila de Oliveira — Campinas, SP. em Sobrenatural.org
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Essa é a primeira vez que escrevo a um site contando esse relato. Sempre gostei de tudo que envolve esse assunto e eu já presenciei aparições e nunca tive medo, porque nunca me senti ameaçada por elas. Esse fato que afirmo ser verídico ocorreu com meu avô durante a quaresma, ele era uma pessoa bem severa e muito religiosa também. Não sei a data do ocorrido, na época meu pai era uma criança, e hoje tem 49 anos.
Quem mora na cidade de Campinas provavelmente conhece a Avenida Ana Beatriz Bierrembach, que é bem extensa e muito movimentada nessa região. A casa que pertencia ao meu avô ficava numa das ultimas ruas que cruzam com essa avenida, e como o bairro era novo, essa avenida era apenas uma estrada de terra cercada por árvores.
Quando ele voltava do trabalho tinha que descer por essa estrada, já que não havia transporte que realizasse esse trajeto que demorava aproximadamente trinta minutos. Em um determinado dia, quando estava na metade do caminho, ele avistou um pouco a frente uma criança que parecia estar perdida, então decidiu se aproximar e perguntar seu nome. Como ela simplesmente não respondia, ele olhou em volta e não avistando nada além de mato, decidiu leva-la para casa e no outro dia quando amanhecesse iria procurar pelos pais.
Como já era tarde e estava frio, ele decidiu colocar a criança sobre os ombros para ir mais rápido, e já estranhou o fato de a criança estar muito fria, mas achou que fosse devido ao sereno e foi descendo a avenida, essa criança aparentava ter uns dois anos no máximo, e seus pés chegavam-lhe na altura do peito, conforme ele descia foi notando que as pernas dela iam aumentando e começou a ficar apreensivo, mesmo assim ele continuou andando, até que ele notou que os pés que antes lhe chegavam no peito estavam na altura da sua coxa, nessa hora ele parou e notou que não se ouvia som algum em volta, apenas a respiração daquela criança, olhou para os lados e sentiu seu corpo gelar, e sem pensar duas vezes jogou a criança e correu o mais que pode sem olhar para trás.
No outro dia pela manhã, ele procurou qualquer sinal da passagem daquela criança por ali, mas não encontrou nada. Ele contou o ocorrido a minha avó que depois acabou repassando o fato aos filhos.
Até hoje eu tento imaginar o que teria sido essa criança. Meu avô foi uma pessoa extremamente severa e muito cruel com os filhos e até com a minha avó, chegando a desejar-lhe a morte. Será que essa aparição foi uma lição ou aviso para que ele parasse de maltratá-los?
Esse é um dos acontecimentos sobrenaturais que ocorreram na minha família, em breve contarei outros que aconteceram comigo.


05.

 A garota que cortava papel

   Relato de Manoela Pires em Sobrenatural.org
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Essa história foi contada pela minha professora e ela afirma ser totalmente real; vou contar do jeitinho que ela me disse:
"O marido da minha amiga tinha acabado de viajar para trabalho, então a minha amiga, com medo de ficar sozinha com a sua filha Chris de 5 anos me chamou para ficar alguns dias com ela. Ela morava em Santa Catarina, bem longe daqui. Quando cheguei, me acomodei no quarto da Chris, já que ela iria dormir com a mãe. O quarto era pequeno, a cama era encostada na parede, ao lado da cama tinha uma escrivaninha e ao lado da escrivaninha tinha a porta, que á sua frente ficava o armário.
Na primeira noite, eu acordei com um barulho de tesoura. Olhei para o lado, e lá estava uma menina de cabelos longos cortando papel na cadeira que fica em frente da escrivaninha; como estava escuro, não consegui ver o seu rosto. Eu pensando que fosse a Chris, falei "Chris, volta pro quarto da sua mãe" - e ela continuava cortando papel sem parar. "Chris, vai dormir"- e continuei insistindo. Depois de um tempo falando isso, percebi que não era ela. Virei para a parede e comecei a rezar ao mesmo tempo falando para a "Chris" ir embora, mesmo sabendo que não era ela. Quando olhei para o lado novamente ela continuava cortando papel, e na última vez que eu disse "Chris, volta a dormir" ela finalmente olhou para mim. A única coisa que eu via era uma face escura com cabelos longos. Então eu cansei de ficar ali, eu estava com muito medo, me levantei e fui correndo para o quarto onde a minha amiga e a Chris realmente estavam. Bati na porta desesperadamente e ela a abriu e logo me deitei na cama de casal com elas.
No dia seguinte, contei tudo para a minha amiga,  e quando voltamos no quarto de Chris para ver se a entidade ainda estava lá, o quarto estava todo limpo. Sem nenhum papel picado no chão e sem ninguém por perto. Claro que, eu fiquei morrendo de medo voltei para a casa no mesmo dia.
Semanas depois, minha amiga me liga. Ela contou que uma menininha morreu naquela casa antes da sua família morar lá."
Além desse fato, aconteceram muita mais coisas com ela, como o dia que a cadeira do seu sobrinho começou a balançar sozinha, então hoje ela faz curso de espiritualidade.


04.

O homem cinza

  Relato enviado por um leitor do blog
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Quando eu era jovem, cerca de 12 anos de idade, eu fazia aulas de xadrez e voltava tarde para casa, quando já era noite. Eu sempre ouvia meu pai contar as histórias de fantasmas e da bíblia, sempre tendo receio de me deparar com alguma entidade.
Bem, eu estava na rua por volta das 20:00 horas, à uma distancia de uns 160 metros de minha casa, no inicio de uma subida, avistei uma pessoa três casas antes de chegar na minha, vestida com um sobretudo e chapéu cinza escuro, cabelos compridos, da mesma cor. Não me lembro do resto de seu corpo, mal podia ver as pernas embaixo do casaco longo, mas tudo era cinza.
Andei um pouco, pensei que a cor estranha era por causa da distância longa e porque ele estava bem abaixo de um poste de luz.
Neste momento ocorreu um lapso de tempo e espaço. Eu me vi bem de frente com ele, e os cerca de 70 metros que nos separavam desapareceram instantaneamente. Então ele se transformou em uma cobra cinza, mas ela não possuía cabeça. Era como se fosse uma minhoca grande. Engraçado que em momento algum senti algo de estranho, apenas me sentia calmo como sempre.
Tudo foi tão rápido e sereno que eu me vi de repente caminhando sobre a cobra, passei por sobre ela e olhei para traz como quem se pergunta, o que foi aquilo mesmo? Apenas continuei andando até em casa,
uma casa muito velha de madeira, onde para chegar nela há uma escada de concreto longa em um caminho escuro. Por mais estranho que pareça, não senti medo algum. Eu e minha irmã que é um ano mais velha, tínhamos muito medo daquele lugar.
Aquela situação passou como algo normal por mim, mas acabei por me lembrar do ocorrido dias depois. Eu não havia contado para ninguém ate o ano passado de 2013.
Ainda não sei se era um homem sombra, ou que outra coisa poderia ser. Ainda me lembro que minha mãe me contou uma vez que eu, quando criança — entre meus 3, 4 anos — quando fomos morar naquela casa antiga e comida pelos cupins, que eu  falava para ela que via uma pessoa andando pelo quarto, só eu a via.
Uma certa vez quando conversávamos com os vizinhos, enquanto limpávamos a parte de baixo da casa, local onde dava apenas para entrar abaixado,(a casa ficava elevada da terra) a filha do vizinho com seus 4 ou 5 anos de idade, começou a chorar e dizer que havia um homem embaixo da casa. Claro que nós não vimos nada.
Bem este é o meu relato. Obrigado pela atenção.


03.

 Preso na cama

   Relato extraído de Sobrenatural.org
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Esse relato me aconteceu há muito tempo, porém me lembro como se estivesse ocorrido agora pouco.
Sempre tive o costume de dormir super tarde. Dormia da 01:00 em diante. Era uma sexta-feira quando fui me deitar como sempre no mesmo horário, rolei pra lá, rolei pra cá até pegar no sono e quando o sono pesou eu "senti" um barulho enorme, como se fosse um soco debaixo de minha cama. Levantei-me rapidamente e acendi a luz com o coração disparado e tremendo, sem saber o que era. Me deitei sobre o chão para ver se havia algo debaixo da cama e para meu alívio não havia nada. Voltei a dormir normalmente (com a luz acesa).
No sábado de manhã acordei sentindo algo ao meu lado, porém continuei dormindo. De repente senti como se algo estivesse me afundando no travesseiro! Senti como se fosse alguém me pisando. Me chacoalhei irritado pensando ser alguém querendo me acordar. Estava de bruços, e quando olhei para o lado não havia ninguém e me assustei. Nessa hora tentei me levantar, mas os meus braços não me respondiam, e nem minhas pernas. Na hora não me apavorei, pois já era dia, mas não conseguia me mover. Pensei até em gritar, mas como estava de bruços e dormindo na beira da cama, minha cintura me obedecia. Foi assim, chacoalhando que eu caí da cama. Logo que caí no chão minhas pernas me obedeceram. Saí do quarto sem saber o que fazer. Contei pra minha família e ninguém soube me dizer do que se tratava.
Mesmo assim continuei dormindo no mesmo horário e no mesmo quarto, e depois de uns 3 meses aconteceu novamente. Porém dessa vez tinha acabado de me deitar e escutei novamente o barulho debaixo da cama, quando pensei em levantar meu corpo não me obedeceu, e para o meu desespero era noite escura sem nenhuma luz, somente meus olhos se mexiam. Pensei em chamar por alguém, meu pai, mãe, mas nem minha boca se mexia. Já não sabia o que fazer. Fiquei apavorado, queria rezar um 'pai nosso', mas estava impossível pois a boca não mexia mesmo. Comecei a chorar, pois não sabia do que se tratava. E enquanto as lágrimas corriam meu pensamento ficou branco, e pensei: "Estou abandonado, sem ajuda..." e na hora que perguntei "por que, DEUS?"... Foi exatamente na hora que ocorreu DEUS em meus pensamentos que meu corpo se libertou. Me arrepio só de me lembrar. Corri do quarto e fiquei um bom tempo no canto, pensando o que poderia ser. Até que raciocinei que com certeza era algo maligno, pois somente quando pensei em DEUS eu me libertei.
Logo de manhã comprei sal grosso, espalhei pelo meu quarto e fiquei rezando perto de minha cama. Espero que isso não me aconteça novamente, pois se acontecer de novo, dessa vez saberei a quem pedir ajuda... DEUS!!


02.

 Presença inesperada

   Relato enviado pela leitora Helena — litoral de SP
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Acontecem coisas tão estranhas, tão inexplicáveis e tão desconhecidas nesta vida que somente tendo a oportunidade de presenciá-las me faz acreditar que realmente existe um mundo misterioso além da nossa imaginação, e quando estas coisas acontecem diante dos nossos olhos, ficamos perguntando: O que é? De onde vem? Quem é? Por que está aqui? O que quer?
Pois é, há algum tempo faço estas mesmas perguntas devido a um fato surpreendente acontecido meses atrás. Eis a história...
Desde que meu filho entrou na universidade sempre o acompanhei até o local da parada do ônibus. Saímos sempre bem cedo, de madrugada, pois o horário do ônibus é por volta das 5:00 h, e andar por ruas desertas à noite não é nem um pouco confortável, apesar de ser fã do dito: “Antes só do que mal acompanhada”.
Mesmo com todo o receio de sair às ruas de madrugada, nosso trajeto sempre foi muito tranquilo, tanto na nossa ida quanto na minha volta, até que...
No dia 20 de março deste ano, numa quinta-feira de temperatura agradável e com uma linda lua cheia iluminando mais a noite, até seria muito gostoso apreciar o silêncio da madrugada se não fossem as surpresas que por ventura podemos nos deparar. Entretanto, depois que meu filho entrou no ônibus, que neste dia chegou às 5:01 h pelo relógio da praia, voltando para casa já tinha decidido fazer o caminho mais rápido, ir pela rua que fica bem próxima do ponto, e sempre antes de entrar, dou uma olhada para ver se tem alguém parado ou vindo pela rua, se tiver ou espero a pessoa sair ou vou por outra rua, e olhando para o lado direito da calçada me pareceu ter alguém encostado em uma das portas com uma coberta meio rosa, meio alaranjada, encoberto da cabeça aos pés, fiquei desconfiada, e resolvi ir por outra rua.
Chegando, olhei, vi que estava deserta e como sempre faço, vou correndo para chegar logo em casa. Assim que virei a esquina, à esquerda da rua, avisto uma figura toda preta parada no meio da encruzilhada, que é o final da rua que tinha desistido de entrar, a dita cuja estava de frente para o lado da praia, e a primeira coisa que me chamou a atenção, foi que a tal não era baixa, como a via de lado, tive a impressão que estava com uma coberta na cabeça que descia até a altura dos joelhos, e também atentei para o detalhe de que a barra da coberta era perfeitamente reta, não tinha pontas e nem estava torta, também percebi que seus ombros eram largos, porém de uma pessoa magra, pois eram retos.
Correndo e continuando a observar a figura, vi que tinha um porte altivo, postura ereta e cabeça erguida como se olhasse firme para um ponto, parecia uma sentinela. Quanto mais eu a olhava, mais esquisita eu a achava, uma figura preta da cabeça aos pés parada no meio da rua aquela hora da madrugada?
Disse para mim mesma: “Nossa! Que estranho! Parece uma sombra!”
Neste momento a figura em questão com forma humanoide, virou para mim e me encarou, foi quando eu pude perceber que não era uma coberta e sim, uma capa com capuz. Comecei a olhá-la de baixo para cima: Uma figura alta, devia ter dois metros ou mais, magra e grande. Como era toda preta, não tinha como distinguir o que tinha por baixo da capa que me pareceu estar um pouco aberta. O capuz era grande formando uma dobra sobre os ombros, e inexplicavelmente eu conseguia ver o contorno da frente do capuz, mas não conseguia ver um rosto, não tinha olhos, não tinha boca e nem nariz, não tinha rosto, por mais que forçasse a visão, só conseguia ver o fundo do capuz, parecia um buraco negro.
E quanto mais eu corria, mais me aproximava daquela figura assustadora, mas confesso que não senti medo algum, porque não conseguia entender o que era aquela figura tão estranha, e por alguns segundos ficamos nos encarando, e apesar de não ver um rosto, a impressão que sentia era como se a figura estivesse com olhos cravados em mim.
De repente a figura inclinou o corpo para frente, abriu os braços levantando apenas os cotovelos por baixo da capa, e batendo os pés no chão começou a andar em círculo, quando estava na metade do círculo cheguei em frente ao prédio. O porteiro abriu o portão, e entrei.
(Sinceramente... Hoje me arrependo de não ter ficado olhando a figura para saber o que a dita cuja faria depois que completasse o círculo) Continuando...

Cheguei tranquila, não me impressionei com o acontecido, troquei de roupa e fui para a cama terminar meu sono. Quando acordei, fiquei pensando na cena sinistra com aquela figura bizarra ao qual assisti, e lembrei de um pequeno detalhe do episódio: A figura não tinha sombra, lembro nitidamente bem quando a olhei de baixo para cima, a única coisa que vi no chão foram suas pernas pretas que se destacavam no asfalto esbranquiçado pela luminosidade das lâmpadas. Fiquei intrigada e curiosa para saber o que seria aquela figura que tinha visto, e onde obteria alguma informação senão na internet?
Comecei a procurar por espírito escuro, fantasma preto, aparição, e por aí vai, até que apareceu homem sombra, e a primeira coisa que quis ver, foram as fotos, e quem encontro em uma das fotos? Quem? Ela, a tal figura, exatamente igual como tinha visto.
Nunca tinha ouvido falar sobre a existência do homem sombra ou povo das sombras ou seres do mundo das sombras. Pesquisei e descobri que existem inscrições desde o século IV sobre a presença do homem sombra, li muitos relatos de pessoas em vários lugares do mundo que passaram por diversas situações presenciando a tal figura, afirmando que o homem sombra aparece também com capa e chapéu, e com olhos vermelhos ou amarelos brilhantes, e quando tem rosto contam que é de uma aparência aterrorizante, às vezes pronuncia palavras terríveis e ataca fisicamente a pessoa, normalmente aparece em lugares escuros, desertos e de madrugada.
Todos os relatos que li, as pessoas passam por momentos de verdadeiro terror ou com sensações de imenso pavor, ficando petrificadas de medo, chegando até a perderem os sentidos. Contudo, a maioria das vezes aparece na visão periférica das pessoas e desaparece assim que é percebido.
Agora que já sei “quem é” a tal figura, não direi que estou com medo, visto que, não é a primeira vez que me deparo com situações do mundo sobrenatural, e quando ando pelas ruas de madrugada, sinto medo mesmo é dos vivos, mas não gostaria de voltar a encontrar esta desagradável figura chamada de homem sombra, porém se por acaso voltar a aparecer, e se este homem sombra se dirigir a mim, sou bem capaz de perguntar: Quem és tu?


01.

 A criatura do galinheiro

   Relato extraído de Sobrenatural.org
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O que muitas vezes achamos ser fantasia das pessoas que nos contam experiências que dizem ser “sobrenaturais”, pode ser uma realidade paralela que encontra-se envolvida por um véu que só alguns consegue levantar e visualizar. O que passo a relatar agora aconteceu com um tio meu.... vamos ao relatos. Tio Otávio era um senhor bem humorado, pessoa humilde trabalhador da terra, cultivava em seu sitio tudo que era necessário para a sobrevivência de sua família, desde o feijão até o leite da vaquinha Mimosa que ela adorava, a família vivia feliz pois  a fartura por lá reinava e minha tia Zefa, aproveitava para aperfeiçoar seus dotes culinários desenvolvendo receitas novas com os ingredientes frescos colhidos de seu pomar. Porém numa tarde quente quando tio Otávio foi até o galinheiro buscar ovos para uma nova receita de Quindim de minha tia Zefa, encontrou umas pegadas estranhas em volta do galinheiro. Eram pegadas com 3 dedos unidos por uma membrana. Como os pés de pato, e eram fundas como se o animal fosse pesado, meu tio ficou examinando as pegadas que dava  a volta em todo galinheiro e ficava mais funda na porta de entrada do mesmo.

Então ele entrou com muito cuidado no galinheiro pegou os ovos e voltou para casa  cismado com aquelas pegadas. O dia terminou e a noite foi chegando e meu tio ficou na varanda fumando seu cigarro de palha matutando sobre as pegadas, até que teve a ideia de ficar de mutuca no galinheiro para ver o que fazia aquele tipo de pegada, pois no sitio não tinha patos e as pegadas eram grandes demais para ser de patos. Então ele tomou seu banho e para não preocupar minha tia, deito-se na cama junto dela e quando esta adormeceu, ele calçou sua botas, pegou a espingarda e foi até  o galinheiro e se escondeu em uma moita muito grande de coroa-de-cristo que ficava bem próximo a entrada. E as horas foram passando e quando ele estava quase desistindo, ele ouvir um barulho de pegadas se aproximando, eram um andar pesado e  lento, meu tio preparou a espingarda e ficou de olho, mas estava muito escuro e ele não conseguir enxergar nada, ainda mais que com a pressa de sair sem acordar minha tia , tinha esquecidos seus óculos. Ficou  atento aos sons, quando de repente ele viu um vulto muito alto e gordo entrar no galinheiro, as galinhas fizeram um alvoroço só, foi pena para todo lado, então meu tio aproveitou o barulho para não ser notado e pulou para dentro do galinheiro, mas quando lá chegou, preferiu nunca ter entrado, o que ele viu, permanece em seus pesadelos até hoje.
Na penumbra do galinheiro ele viu uma criatura toda marrom com pele escamosa, com uns 1,85 de altura, era como se fosse um lagarto gigante em pé  que devorava as galinhas e os ovos um atrás do outro, arrancando sua cabeças nos dentes, e quando a criatura ouviu meu tio entrando no galinheiro,  ele se virou e deu um urro tão alto que algumas galinhas caíram de seus  poleiros, duras no chão, e meu tio coitado não conseguia sair do lugar, ele conta que o medo foi tão grande que após algum tempo que ele não sabe precisar, conseguiu se virar e sair correndo, só que ele esqueceu da moita de coroa-de-cristo e acabou caindo por cima dela, se arranhando todo e rasgando-se todo em seus espinhos, e após algum tempo conseguir chegar em casa todo ensanguentado e imaginem o susto que minha tia levou quando viu ele chegando daquele jeito, pois o urro do animal a tinha acordado. Ele não falava coisa com coisa e minha tia ficou muito preocupada com os ferimentos, pois alguns eram bem profundos, ela  banhou ele, medicou ele e o colocou pra dormir, porém seu sono era agitado, com gemidos e gritos, no dia seguinte ele conseguiu relatar o ocorrido e levou minha tia ao galinheiro para mostrar as pegadas, lá chegando não tinha uma galinha viva, era sangue e penas para todo lado e vários pedaços de galinhas mutiladas pelo chão, o galinheiro estava destruído. Meu tio até hoje conta esta história e diz que  não conseguiu descobrir o que realmente era aquele ser e que as vezes, ainda tem pesadelos onde revive  aqueles momentos de terror que ocorreram em sua vida e que ele gostaria de esquecer para sempre.

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