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8 Avistamentos de fantasmas com consequências bizarras
Rumores sobre fantasmas sempre geraram discussões acaloradas entre os que acreditam e os céticos. Quando ocorre algum suposto avistamento, digno de nota, as discussões sobre o assunto duram algum tempo e logo acabam por se esquecer. No entanto, alguns casos são diferentes, eles acabam por afetar a vida das pessoas, tomando até, rumos e consequências bizarras. É sobre esses casos que vamos falar aqui.Confira 8 casos de avistamentos de fantasmas (ou nem tão "fantasmas" assim) que tomaram rumos bizarros:
O espírito de Greenbrier
Em 1897, Zona Heaster Shue morreu sob circunstâncias misteriosas, com apenas 23 anos. Moradora de Greenbrier County, na Virginia (EUA), teve seu cadáver levado para a sala da casa do casal e vestido, o que todos acharam estranho. Nos próximos dias, o comportamento de Erasmus, marido de Zona, também poderia ter revelado que havia algo de errado com o homem, mas ninguém suspeitou de nada por achar que Zona havia tido um simples ataque cardíaco.
Entretanto, a mãe de Zona, Mary Jane Heaster, afirmou ter sonhado com a filha 4 noites seguidas, sendo informada de que Erasmus era um marido abusivo e havia a matado quebrando seu pescoço. O espírito também pedia para que seu corpo fosse exumado. Depois da autópsia, foi descoberto que a morte havia sido causada por estrangulamento e quebra do pescoço. Contrariamente ao senso comum, Mary Jane continuou contando a história no tribunal quando o caso foi a julgamento, e o Espírito de Greenbrier acabou por realmente solucionar o seu próprio caso.
O fantasma de James L. Chaffin
James Chaffin era um fazendeiro de Mocksville, nos EUA, que morreu após uma queda, deixando para trás esposa e 4 filhos. De acordo com seu testamento, sua fazenda ficaria para seu terceiro filho, Marshall, que por acaso morreu no ano seguinte. A fazenda então foi para a viúva, que quatro anos depois ficou chocada ao saber que o segundo filho do casal, James Pinkney, havia entrado com um processo judicial alegando ter um outro testamento, que teria sido redigido através de conversas com o fantasma do falecido pai.
O filho afirmava ser visitado pelo pai, que usava seu sobretudo de trabalho e havia dito que em seu bolso poderia ser encontrado um outro testamento. Quando o sobretudo foi vasculhado, descobriu que o bolso havia sido costurado, e dentro do local escondido havia um bilhete que dizia “leia o 27º capítulo do Gênese na Bíblia do meu velho pai”.
Depois de encontrar a tal Bíblia, descobriu que havia um testamento na página indicada, escrito em 1919, onde o pai exigia que a fazenda fosse dividida igualmente entre os 4 filhos. Como a caligrafia foi verificada por especialistas e até a viúva acreditou, a história foi tomada como verdadeira.
O fantasma de Montrose
O tenente irlandês Desmond Arthur fazia um voo com seu avião BE 2, quando a asa direita da aeronave foi arrancada em pleno voo e o piloto morreu. Inicialmente, creditou-se o acidente à falta de manutenção do avião, mas três anos depois, um oficial do governo determinou que a culpa do acidente havia sido do próprio Arthur. Os colegas do piloto, que sabiam de sua perícia, não confirmaram e nem aprovaram o veredito, e parece que Arthur também não, já que a academia de voo de Montrose logo começou a sediar diversos eventos sobrenaturais.
Por vezes, o espírito de um piloto podia ser visto, o que começou a acontecer com uma frequência tão alta que muitos homens abandonaram seus postos. Pressionados e intrigados, jornalistas da época cobriram o caso, e um deles, CG Gray, editor da revista The Aeroplane, conseguiu reabrir o caso, que dessa vez tirou a culpa de Arthur sobre o acidente. Desde então, ele nunca mais foi visto – exceto por uma última vez, na qual teria sido visto sorrindo.
O fantasma de Cock Lane
Era 1759 quando William Kent e sua esposa, Fanny, mudaram-se para o beco de Cock Lane, em Londres. Seis meses depois, a esposa morreria de varíola e o marido estaria numa disputa judicial pelo retorno de um depósito adiantado que tinha feito ao senhorio do imóvel, Richard Parsons. Ao mesmo tempo, William ficou chocado ao ler uma notícia no The Public Ledger que afirmava que ele teria matado a esposa, que agora assombraria a propriedade. O autor da matéria? O próprio Richard Parsons.
Na matéria, Parsons afirmava ter sido visitado pelo fantasma de Fanny, que supostamente o dizia que tinha sido envenenada com arsênico, e não morrido pela doença. Um charlatão chamado John Moore foi contratado para contactar o espírito de Fanny, que respondia à perguntas através de batidas num objeto de madeira, e, dessa forma, teria incriminado Kent. Depois de mais notícias sensacionalistas sobre o caso e desse desfecho, a casa se tornou um ponto turístico famoso, onde várias pessoas diziam ver aparições do fantasma de Fanny.
Entretanto, quando a filha de Parsons, chamada Elizabeth, foi pega fazendo os tais sons, a mentira foi por água abaixo e William processou todos os envolvidos, que ganharam penas na cadeia e foram obrigados a pagar multas para o caluniado marido do fantasma que nunca existiu.
Stambovsky vs. Ackley
Esse raro e emblemático caso judicial foi um dos poucos a reconhecer uma casa como mal assombrada, o que desafia a lógica racional e materialista da lei. Em 1989, um homem chamado Jeffrey Stambovsky comprou uma casa em Nova York que havia sido ocupada por Helen Ackley e sua família, que havia relatado diversas histórias sobre a propriedade, inclusive publicadas no Reader’s Digest da época (revista de grande circulação).
Stambovsky não ligava para as histórias e nem se importava com fantasmas, mas sua mulher estava aterrorizada, o que fez o marido entrar com um processo judicial para ter seu depósito devolvido. E, inesperadamente, os juízes do caso reconheceram a casa como sobrenatural, já que Ackley havia feito publicidade sobre o fato e até ganhado dinheiro com isso, mas não colocado esse fato no anúncio de aluguel do imóvel, o que seria omissão de fatos.
O Homem cinza
Na pequena cidade costeira de Pawleys Island, na Carolina do Sul (EUA), há um espírito conhecido como “o homem cinza” que desde 1822 é relatado, em inúmeros casos. Essa figura espectral tem várias histórias que explicam sua origem, como a de um jovem homem que iria pedir a mão de sua amada em casamento, mas morreu na areia movediça.
Entretanto, seja qual for a razão, o fantasma não é considerado mau, e sim um herói: Ele aparece sempre antes de grandes furacões, e há relatos de vezes em que ele até mesmo teria avisado pessoas para fugir antes deles chegarem.
Em geral, quem encontra o homem cinza sobrevive às catástrofes e tem sua casa intacta. Um caso registrado com o fenômeno foi o de Jim e Clara Moore, um casal de idosos que viu o fantasma em uma caminhada e fugiu, logo antes da cidade ser abatida pelo Furacão Hugo. A casa deles, como nas lendas, ficou impecável, mesmo que todo o quarteirão tenha sido destruído.
Uma matéria já foi publicada aqui sobre o assunto, para conferir, clique aqui.
Russell Colvin
Em 1812, um homem chamado Russell Colvin desapareceu sem deixar pistas, o que permaneceu assim por sete anos. Colvin era cunhado de Jesse e Stephen Boorn, que nunca gostaram dele, e tinham como tio Amos Boorn, que por sua vez começou a ter sonhos recorrentes com o fantasma de Colvin, que o dizia que havia sido assassinado e que seus restos estavam enterrados perto de um celeiro na fazenda da família. Depois de ir até o local e investigar a história, Amos não encontrou os restos, mas vários objetos pessoais de Colvin, o que foi estranho. Alguns dias depois, seu cachorro desenterrou ossos de um local próximo, o que levou os seus sobrinhos a serem indiciados pelo assassinato de Colvin.
Lembre-se que já haviam se passado sete anos, mas, mesmo assim, quando submetidos a interrogatório, ambos confessaram o crime, sendo que Jesse foi sentenciado à prisão perpétua, e Stephen à forca. Entretanto, numa surpreendente mudança de eventos, o fantasma não passava de ilusão: Colvin estava vivo e vivendo em Nova Jersey, e fez uma aparição pública para livrar os Boorn da morte.
Booty vs. Barnaby
Se tivéssemos que olhar através dos séculos de registros do tribunal, que seria difícil de encontrar um caso mais bizarro do que Booty v. Barnaby. Alguns detalhes específicos são desconhecidos (como os primeiros nomes dos participantes), e toda a coisa soa inacreditável demais para ser verdade. No entanto, um trecho oficial deste caso foi realmente encontrado nos registros do Tribunal de Bancada do Rei, de 1688. A história diz que em 15 de maio de 1687, um capitão da marinha chamado Barnaby e sua tripulação estavam atirando em coelhos na ilha de Stromboli, na Itália. Naquela tarde, eles viram um homem que estava sendo perseguido por toda a ilha por uma figura vestida de preto. Barnaby reconheceu o homem que estava sendo perseguido como Mr. Booty, seu vizinho em sua última casa em Gravesend, na Inglaterra. As duas figuras correram em direção a um vulcão e desapareceram misteriosamente em meio às chamas.
Meses mais tarde, Barnaby voltou para casa e ficou chocado ao saber que o Sr. Booty tinha morrido na mesma época exata em que o viu sendo perseguido em Stromboli. Barnaby ficou convencido de que tinha visto o fantasma de Booty e que ele foi perseguido nas chamas do inferno. Sua história logo se espalhou pela cidade, mas Barnaby recebeu uma surpresa impressionante quando ele descobriu que a viúva do falecido, a Sra Booty, entrou com uma ação judicial contra ele por difamação. Aparentemente, ela não gostou da ideia de Barnaby espalhando rumores de que seu falecido marido havia sido condenado ao inferno. Acredite ou não, este caso realmente foi ouvido no Tribunal de Banco do Rei. Barnaby havia registrado o incidente de Stromboli no diário de seu navio, e pelo menos 30 testemunhas apoiaram a sua história. Muitos deles testemunharam que o Sr. Booty parecia estar vestido com a mesma roupa que ele estava usando no momento da sua morte. O tribunal chegou à conclusão de que um total de 30 testemunhas não poderia ter se confundido. Eles decidiram que Barnaby não tinha cometido calúnia. Sra Booty perdeu o caso.
Fonte(s): [Listverse]
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