5 Vezes em que o charlie charlie acabou mal

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5 Vezes em que o charlie charlie acabou mal

zona 33
Para você que acordou de um coma e não sabe o que é o desafio Charlie Charlie(Charlie Charlie challenge), trata-se de uma brincadeira —nada saudável, por sinal— na mesma linha daquela do compasso, em que a pessoa coloca 2 lápis ou canetas, um acima do outro em forma de cruz, assim como na imagem acima e faz perguntas. Segundo "reza a lenda" Charlie é um demônio mexicano que é invocado para responder as perguntas. Para começar o jogo, os jogadores devem dizer as seguintes palavras: "Charlie, Charlie, podemos brincar?" (na versão mexicana) ou "Charlie, Charlie, você está aqui?" (na versão inglesa). Se o lápis se mover afirmativamente, a brincadeira começa.

Em meados de 2015 essa brincadeira se tornou febre, com vários vídeos postados no youtube e em redes sociais e inclusive até hoje ainda tem gente que ainda joga. No entanto, a pessoa não está invocando um anjinho para responder suas perguntas e sim um fucking demônio e ainda por cima mexicano(demônio tem nacionalidade?). É isso que eu sempre falo, vão brincar com coisas saudáveis, deixa o cramulhão quieto, mas não me escutam... Enfim, o que vocês vão conferir aqui é o resultado dessa brincadeira, sigam-me os bons:


05.

Na República Dominicana

Na República Dominicana, várias crianças teriam sido "possuídas por Satanás" depois de jogar o desafio Charlie Charlie. De acordo com o Daily Mail, os pais dos alunas da Escola Primária Juan Pablo Duarte, na cidade de Hato Mayor, alegadamente afirmran que seus filhos haviam sido possuídos pelo demônio.
A vice-diretora Jovita Jimenez disse ao MailOnline: "Três estudantes estavam ausentes da classe porque seus pais acreditavam que estavam possuídos pelo diabo."
De acordo com o Mail, a escola é uma das muitas no leste da República Dominicana, que foi supostamente tomada com a "mania satânica." O pequeno país do Caribe é conhecido por sua magia negra vodu.

A estação de televisão dominicada Telenoticias informou que o jogo teve outros efeitos misteriosos sobre a pequena comunidade. "Os alunos e pais estão aterrorizados", disse Jimenez. "Muitos têm aparecido com hematomas inexplicáveis ​​em seus corpos."

O médico do hospital Hato Mayor del Rey, Kelven Guerrero disse ao MailOnline, "É uma mania que foi longe demais ... É muito perigoso para uma criança brincar de contato com o paranormal e o diabólico."
"Isso pode causar uma grande quantidade de traumas em uma pessoa jovem", continuou ele. "Toda a comunidade está muito perturbada com isso. Os acontecimentos têm causado um sério desconforto nas pessoas."
Ele acrescentou: "Um dos principais problemas tem sido o de que, a fim de começar a jogar, uma criança deve pedir a permissão de Charlie para jogar. Mas Charlie também tem que dar permissão para que o jogo acabe. Houve muitos momentos em que ele não fez assim, e isso tem causado um grande trauma nas crianças. É perigoso para uma criança de parar de jogar 'Charlie Charlie' sem sua permissão."

Um vídeo que se tornou viral pela cidade, mostrou um aluno reclamando de ser incapaz de dormir, porque o diabo continuou o incomodando.



04.

Em uma escola no Amazonas

Reprodução/G1
Cara, como eu adoro esse meu povo brasileiro, sempre que importam alguma "modinha do momento" acaba dando merda, e com o Charlie Charlie não foi diferente. Em 27 de Maio de 2015, na Escola de Tempo Integral José Carlos Mestrinho, localizada na Zona Sul de Manaus, diversos estudantes passaram mal após realizarem a brincadeira. No dia seguinte, a direção da unidade convocou uma reunião com pais de alunos e com o Conselho Tutelar da área.
A Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc) informou que ao menos quatro unidades da capital registraram confusão em razão da brincadeirinha com o capiroto.

O caos tomou conta da escola, uma aluna foi retirada de uma das salas em uma maca e uma outra foi carregada por um homem. "Ela estava delirando, não falando 'coisa com coisa', falando que não era pra deixar ninguém levar ela", disse Magrizaira Raitz, mãe de um dos alunos da escola.
Os estudantes disseram que alguns professores chegaram a pedir que a brincadeira parasse. À Rede Amazônica, familiares de alunos disseram que os jovens ficaram traumatizados e que não queriam mais ir para a escola. Relatos apontam que houve confusão nos corredores da escola, situada no bairro Crespo.

"Ontem, uma menina do 8º ano começou com a brincadeira do 'Charlie'. Uma menina disse que viu o 'demônio', e outra começou a ver e espalhar para escola toda. As meninas começaram a desmaiar, ter convulsões, os pequenos do 1º ao 6º ano começaram a se enforcar a se bater", disse uma das alunas da escola. Ela não quis ser identificada.
A avó de alunos que estudam na unidade afirmou que os netos relataram a situação de caos. "Tinha bastante criança jogada no chão sem saber o que estava acontecendo", afirmou. "Meus netos chegaram contando que uma garota que estava com o lápis chamando pelo nome de um espírito que já morreu, e aí começaram a 'pegar' espírito", acrescentou a avó, que também não quis ser identificada.
O que a diretora da escola falou foi que era proibido a entrada de celular na escola, que isso não foi de responsabilidade deles e sim das crianças que entraram com o celular e estavam vendo os vídeos e que eles iam tomar providencias sobre essa criança que fez essa brincadeira. Falaram que eles não podiam realmente ter liberado as crianças do jeito que ele estavam, desesperados, devido ao monte de criança desmaiada, vomitando, relatou a mãe, que não quis ser identificada.
Charlie é cruel...



03.

Em frente à uma escola em Roraima

Reprodução/Boavistaagora
Mais um caso nacional, quatro adolescentes foram levados a uma igreja pela Polícia Militar no dia 29 de Maio de 2015, após passarem mal depois de também brincarem com o Charlie Charlie. De acordo com a polícia, os estudantes brincavam em um terreno baldio em frente da Escola Estadual Doutor Luiz Rittler Brito de Lucena, no bairro Nova Cidade, zona Oeste de Boa Vista, quando começaram a sentir um mal-estar. Ao todo, seis viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência.
Um policial, que preferiu não se identificar, relatou que uma equipe foi informada pela população de que estava ocorrendo uma confusão na escola. Chegando no local, os policiais se depararam com uma aluna que afirmava estar com dores no estômago.
Quando a primeira viatura chegou tinha somente uma menina sentindo um mal-estar na barriga. O colega pediu para ver o que estava acontecendo e ela caiu. Logo em seguida outros dois caíram e começou aquele desespero, relatou o policial.
A polícia só entendeu o que estava acontecendo quando outro aluno mostrou um vídeo onde os adolescentes apareciam brincando de Charlie Charlie.
Os colegas pediram apoio policial enquanto outras pessoas iam desmaiando e esperneando. Os alunos se batiam e se jogavam nas paredes e nas árvores. Ficavam falando palavras com vozes pesadas e os olhos reviravam. Parecia que tinha alguma coisa dentro deles que girava por conta própria, detalhou.
Sem poder controlar os estudantes, o Polícia Militar informou que a primeira providência foi acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Eles relataram o acontecido, mas foram informados que 'esse tipo de serviço não era de competência deles [Samu]'. Diante disso, um dos policiais apresentou a ideia de levar os adolescentes a uma igreja.
Muita gente estava em transe naquele momento, cerca de oito pessoas, mas conduzimos somente as que estavam em estado mais grave, que eram quatro estudantes. Segundo o policial, os adolescentes tinham entre 14 e 15 anos de idade.
Depois de passarem por três igrejas que estavam fechadas, os policiais encontraram uma igreja aberta na rua Estrela Dalva, no bairro Raiar do Sol. "Fiz contato com o pastor que orou na cabeça de cada um e logo em seguida chegou mais uma jovem que também estava brincando, tinha melhorado, mas acabou desmaiando no caminho de casa."
Ainda conforme relatos do policial, um dos policiais militares chegou a passar mal também. "Ele tem um conhecimento religioso e como tinha um rapaz lá que desafiava muito, fazia gestos, falava e gritava, ele resolveu tentar acalmar. Quando conseguiu e saiu de perto do rapaz, ele também sentiu algo tomando conta do corpo dele", contou, afirmando que o policial foi atendido pelo pastor e se sentiu melhor.
Cerca de 3 horas após o início da ocorrência, a situação começou a ser controlada. Depois de se sentirem melhor, os adolescentes foram levados individualmente para suas casas. "Conversamos com os responsáveis de todos e explicamos o que havia acontecido", disse.
Em 25 anos de serviço na Polícia Militar, o policial afirmou que esta foi a experiência mais complicada e diferentes que já teve que enfrentar durante a vida profissional.
Essa noite foi bem complicada. Quando a gente passa por uma situação dessa acaba ficando abalado. Nessa noite quando eu ia dormir, fechava os olhos e vinha aquela imagem na cabeça. Trabalho como policial há 25 anos e essa foi a experiência mais difícil que já passei. Estamos preparados para um tipo de situação e quando envolve uma outra coisa, principalmente com a parte espiritual, a gente fica um pouco perdido, disse.
Lidar com traficantes é mais fácil que lidar com o Charlie.



02.

Charlie no Caribe

Também no ano de  2015, as autoridades educativas de Santa Lúcia, um páis insular das Pequenas Antilhas, no Caribe — parece que o Charlie gosta desse lugar—, proibiram o jogo depois que começaram a circular relatos de que muitos estudantes estavam tendo incidentes estranhos depois de jogar o jogo.
Os relatórios indicam que os estudantes começaram a desmaiar e experimentar sinais de trauma depois de jogar o jogo. Crianças e adolescentes de diversas escolas começaram a ser hospitalizados após brincarem de Charlie Charlie —se é que isso pode ser chamado de brincadeira. Os sintomas eram os mais variados, desde mal-estar, convulsões, vômitos, olhos se revirando e algumas crianças aparentarem estar sendo dominados por "uma força maligna que falava através deles."

O Ministro da Educação enviou uma circular às escolas informando sobre a proibição e aconselhou os pais sobre os perigos do jogo. Na Jamaica, diversas escolas também tentaram reprimir o jogo e emitiram a proibição do Charlie Charlie e de outros jogos de necromancia.
Escolas em toda a ilha fizeram campanhas para tentar desencorajar os estudantes à jogarem o Charlie Charlie, visto que diversos alunos começaram a exibir comportamentos estranhos como resultado de realizar o tal jogo em que se convoca um demônio.



01.

Homem de preto na Colômbia

Passado o ano de 2015, os que achavam que os jogadores de Charlie Charlie já tinham aprendido a lição, se engaram redondamente. Mais um caso de possessão demoníaca em massa ocorreu em 09 de Junho de 2016, desta vez na Colômbia. Na região de Choco, 22 estudantes, com idades entre 12 e 15 anos, ficaram possessas no sábado, depois de brincar com o joguinho do capiroto.

O vídeo que acompanha a notícia mostra meninas gritando e se contorcendo, alucinadas. Algumas estavam até mesmo com a boca espumando.



Uma menina alegou que ela viu um "homem vestido de preto" — a mesma imagem vista por outros alunos que também ficaram possessos. As autoridades locais julgaram o caso semelhante à "possessão demoníaca em massa", ocorrida no Peru, em maio de 2016. No incidente ocorrido no Peru, conforme relatado pelo The Daily Mail, até 80 crianças em idade escolar 'sofreram convulsões' no colégio Elsa Perea Flores.
Já no mais recente incidente com estudantes da Colômbia, imagens de vídeo, feitas em um hospital, mostram crianças que são mantidas no chão, enquanto tinham 'convulsões' no chão.

Segundo a agência de notícias local 'Caracol', as meninas estavam brincando de Charlie Charlie, quando de repente começaram a agir estranhamente e algumas delas sofreram convulsões e desmaios.
As crianças foram todas levadas para o centro de saúde por seus professores. Os exames médicos foram realizados para verificar se havia doença, intoxicação ou a utilização de substâncias alucinógenas. Mas os especialistas não conseguiram descobrir eventuais problemas de saúde consistentes e, depois de um tempo, os sinais vitais das meninas voltaram ao normal.

Portanto, pense duas vezes antes de invocar o mal.... sabe como é, né?


Fonte(s)   ibtimes, g1 (1)(2), 3jamaica, guiame

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