10 Cemitérios mais assombrados do mundo

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10 Cemitérios mais assombrados do mundo

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10.

 Cemitério Glasnevin

   Dublin, Irlanda
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No ano de 1836, na margem sul do Grande Canal de Dublin, na Irlanda, foi inaugurado o primeiro cemitério privado do país: o General Cemetery Company of Dublin, que ficou conhecido e ainda hoje é designado por Harold's Cross ou Mount Jerome, o nome do local onde foi edificado. Quatro anos antes, em 1832, abriu o cemitério de Glasnevin, na zona norte da cidade, que rapidamente se tornou no cemitério preferido pelos irlandeses católicos, transformando o mais recente cemitério de Mount Jerome no cemitério da população protestante. Apenas em 1920 começaram a ser enterrados católicos em Mount Jerome, devido a uma greve
cemitérios, assombrações, assombração, fantasmas, medo, terror dos coveiros de Glasnevin, que mantiveram esse cemitério inoperante durante algum tempo. Antes da criação do cemitério de Glasnevin, católicos irlandeses não tinham cemitérios próprios para enterrar os seus mortos. O cemitério Glasnevin é o maior da Irlanda, abrigando cerca de 1,5 milhões de corpos! O local é imenso (120 hectares) e a quantidade de corpos enterrados igualmente, então não é de se estranhar que existam diversas histórias de assombrações pelo local, que também é um ponto turístico de Dublin, o que facilita avistamentos sobrenaturais. Uma das assombrações conhecidas do local é a de um cão fantasma. Diz-se que o fiel amigo canino de John McNeill Boyd morreu de fome, uma vez que se recusou a sair de perto do túmulo de seu proprietário. Wow, o melhor amigo do homem na vida ... e na morte. Avistamentos de pessoas que costumam desaparecer no ar também são comuns.



09.

 Cemitério de Volketswil

   Suíça
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Volketswil é uma comuna da Suíça, no Cantão Zurique, com cerca de 14.752 habitantes (em Março de 2014). A foto acima é do cemitério local, e a sua origem é meio bizarra: O jovem Helder Swabber, na época com 21 anos, passava com os amigos na calçada do cemitério de Volketswil, então resolveu levantar a máquina e tirar uma foto aleatória de cima do muro. Ele guardou esta foto no seu computador por mais de 2 anos sem nem mesmo ter reparado no detalhe.
Um dia, ele mandou esta foto para sua amiga de faculdade para fazer um cartaz para uma festa. A equipe
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que trabalhava na elaboração da arte notou a estranha imagem e logo perceberam que se tratava de algo sobrenatural. Na foto, vê-se nitidamente a imagem de um ser com chifres de terno e gravata, parece que ao seu redor existe uma chama, na mão esquerda ele segura um tipo de cajado. No detalhe ampliado à direita, foi aplicado um filtro para melhor visualização da imagem.

Montagem? Truque fotográfico? Coincidência (pode ser o guarda noturno)? Ou mesmo uma imagem de um demônio? O mais estranho é que a imagem foi para o cartaz da festa, e o resultado é que naquela noite um curto circuito incendiou toda a estrutura e deixou dezenas de pessoas feridas. Relatos dizem que viram um homem vestido de terno e gravata por traz do palco segurando uma bengala, era uma figura sinistra e que tinha uma estranha forma de olhar para todos. Verdade ou mais uma lenda urbana? O fato é que várias pessoas relataram estranhas sensações como mal-estar, arrepios e sensação de estarem sendo observadas nesse local. Vultos estranhos também foram avistados no cemitério.



08.

 La Recoleta

   Buenos Aires, Argentina
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O Cemitério da Recoleta situa-se no bairro de Recoleta, em Buenos Aires, Argentina; e é uma das principais atrações turísticas do bairro, devido à sua excelente exibição de arte funerária do século XIX e XX e pela sua bela arquitetura. Ano passado, inclusive, eu publiquei uma matéria sobre o local, quem quiser conferir, é só clicar aqui.
É claro que este cemitério também tem a sua cota de histórias de fantasmas e atividades paranormais que variam de um vigia noturno fantasmagórico que tirou a própria vida no cemitério e costuma assombrar o cemitério em noites escuras, à uma senhora espectral apelidada de "a dama de branco", que frequenta os túmulos também à noite.
Rufina Cambaceres nasceu em 31 de maio de 1883 em Buenos Aires. Seu pai, Eugênio Cambaceres, era um escritor conhecido e sua mãe, Luisa Baccichi, era uma bailarina que sofria muito com o preconceito da alta sociedade da época. Quando Rufina completou 5 anos de idade, Eugênio faleceu de tuberculose.
Em 1902, no seu aniversário de 19 anos, sua mãe iria apresentá-la para a sociedade dando uma festa no Teatro Colón – que é a versão do Teatro Municipal em Buenos Aires. Pouco antes de irem, Rufina recebeu de uma amiga uma notícia – que seria fatal para ela. O único homem por quem havia se apaixonado mantinha relações com sua mãe. Com a revelação, Rufina teve um ataque cardíaco. A morte foi confirmada por médicos e ela, enterrada no cemitério da Recoleta.
O que não se sabia é que a jovem provavelmente sofria de catalepsia (doença em que a pessoa parece morta mas não está). No dia seguinte a seu enterro houve um deslocamento da terra acima do seu túmulo e foram verificar o que poderia ter ocorrido. Abriram seu caixão e encontraram o corpo da jovem fora da posição original e com marcas de unhas na tampa, nas mãos e no rosto. Sua mãe encomendou uma imensa estátua simbolizando Rufina tentando abrir a porta eternamente e colocou diante de seu túmulo.
Após isso, aparições de uma mulher vestida de branco começou a ser vista no cemitério, contrastando com a escuridão do cemitério noturno. As aparições dessa mulher de branco é relacionada com Rufina.
Há também o relato de um homem que estava passando pela Recoleta e viu uma menina que estava com frio e deu seu casaco para ela. Dias depois quando foi buscar o casaco na casa dela, a mãe informou que ela já tinha morrido fazia anos. Apesar de todas as histórias assombradas, o cemitério de la Recoleta é um belo ponto turístico e recomendadíssimo para quem curte terror ou mesmo uma bela arquitetura e estiver de passagem por Buenos Aires.



07.

 Vale dos reis

   Cairo, Egito.
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O Vale dos Reis é o lugar de descanso dos principais Faraós do Novo Império. Ele fica localizado em um grande vale cheio de montanhas no Egito, na margem ocidental do Nilo, próximo de Luxor (antiga Tebas). O vale tem dois lados: o lado ocidental (oeste) e o oriental (leste), sendo que as tumbas mais famosas estão no lado leste. Nessas tumbas encontram-se os mais belos trabalhos da mitologia egípcia.
Agora você se pergunta onde está a parte assombrosa desse belo lugar turístico, não é mesmo? A resposta está em uma suposta antiga maldição egípcia que aguarda quem violar o descanso dos faraós.

A Maldição do Faraó é a crença de que qualquer pessoa que viole a múmia de um faraó do Egito antigo, cai por uma maldição pela qual a vítima morrerá em breve. Havia uma crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência para que não entrassem. Há casos de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em Saqqara. Estas parecem ser mais dirigidas para os sacerdotes ka, para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora já houvessem histórias de maldições que remontam ao século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutancâmon.
A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon da XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre Lord Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que Howard Carter encontrou na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo: "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."

A primeira morte atribuída à maldição
Lord Carnavon
Carnavon, o financiador da expedição, tinha vindo no início ao Egito por causa de sua saúde. Essa decisão na verdade foi fatal. Na primavera de 1923, Lorde Carnavon se cortou acidentalmente com uma navalha quando fazia barba. O corte foi acima de uma picada de mosquito que levara dias antes, quando ainda estava na expedição. O ferimento não sarava e dias depois em uma viagem para o Cairo, Carnavon foi devastado pela febre. Seu secretário enviou as más notícias a Howard Carter dizendo que a picada de mosquito que Carnavon levara tinha infeccionado. Na verdade o quadro de Carnavon era irreversível e ele faleceu.
Depoimento de sua neta, Patricia Leatham: "No momento em que ele morreu, toda a luz do Cairo se apagou e, naquela época, todos os serviços públicos do Cairo eram administrados pelo exército britânico e não havia meios de eles religarem a energia. Não encontraram motivos para a energia ter acabado. Vinte minutos depois a energia foi restaurada. A pequena fox terrier de Carnavon, Suzie, estava dormindo em sua cesta no quarto de sua governanta, no castelo de Carnavon na Inglaterra. E no mesmo momento em que Carnavon morreu, Suzie sentou em sua cesta, uivou e morreu".



Morte de Charriel Manson (estudante de história da arte)
Aspergillus niger, causador da morte de Charriel
Charriel e seu marido, Garry Manson, foram a uma excursão ao Egito. Charriel tocou a tinta das paredes da tumba de Tut. Ela não imaginava que este toque seria a causa de sua morte dias depois. Três semanas depois os Mansons se encontravam na Pensilvânia, Estados Unidos. Charriel se sentiu mal e teve que se hospitalizar. Seus pulmões estavam comprometidos e os médicos desconfiaram que os sintomas da Doença de Hodgkin haviam reaparecido. Cerca de dois dias depois os médicos eliminaram essa possibilidade, passando a desconfiar que seria um outro problema nos pulmões. Os médicos não conseguiram descobrir, porque o quadro de Charriel piorava muito rápido e então os decidiram fazer uma biópsia dos pulmões. A partir da secreção dos pulmões da vítima, foi detectado o fungo causador de sua morte, o Aspergillus niger.
Esporos microscópicos do fungo são facilmente inaláveis. Corpos saudáveis resistem a eles, mas o sistema imunológico de Charriel estava debilitado devido a sua batalha contra a Doença de Hodgkin. Os esporos invadiram uma célula indefesa atrás da outra, causando destruição em seu caminho. Dez dias depois de Charriel ter dado entrada no hospital, seus pulmões falharam. Ela tinha 38 anos de idade quando faleceu.
Um professor de egiptologia da universidade da Pensilvânia, David Silverman, traduziu muitas das maldições dos faraós. Um delas de 4 mil anos atrás: a Maldição de Rezi. Segundo Silverman, a maldição de Rezi era uma interdição a qualquer um que entrasse na tumba e que tivesse comido algum alimento proibido, como carne de porco ou peixe, ou algo impuro ligado a sua alma, como cometer um ato de impureza sexual e, neste caso, adultério. Ou até mesmo uma pessoa que fazia amor com muitas mulheres seria punida na vida atual ou pós vida. Assim, ele seria julgado perante o grande deus.

Maldição ou não, melhor garantir e não seguir os mesmos passos, não é mesmo?



06.

 Cripta dos capuchinhos

   Roma, Itália.
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Tudo começou em 1631, quando o irmão do Papa Urbano VIII, que era um cardeal da ordem dos capuchinhos, solicitou que todos restos mortais dos freis espalhados por Roma, fossem transferidos para a cripta da igreja. Seu nome era Antonio Marcello Barberini e hoje a praça onde a igreja se localiza é batizada em sua homenagem. Ao longo dos anos, mais de 4000 restos mortais foram levados para lá. Então alguém teve a brilhante ideia: E se nós aproveitássemos e transformássemos a cripta em algo maior? Em algo que represente o real significado dela?
E assim foi feito. Em cada sala da cripta, esculturas bizarras, feitas com os ossos, foram construídas.
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"Com que intenção?" , vocês podem se perguntar. Ora! Que melhor forma de celebrar a vida do que deixar claro que você vai morrer? Que melhor forma de te lembrar que, em alguns anos, tudo o que restará de você são um monte de ossos espalhados? E que não importa se você é rico, pobre, preto, branco, alto ou baixo, feio ou bonito... Seu fim será o mesmo de todos. Isso fica bem claro na placa que fica na saída: "Nós éramos aquilo que você é; E aquilo que nós somos, você será”. Bem sinistro, não é?
Para os visitantes, é proibido tirar fotos e filmar a parte interna. E já não bastasse todo esse clima bizarro de morte rondando o local, relatos perturbadores dão conta de que não é recomendável ficar de bobeira, visto que alguns visitantes relataram sentirem "coisas" invisíveis tocando-os, esbarrando, e até mesmo alguns vultos estranhos com capuzes.
Vários escritores famosos visitaram o lugar e deixaram suas impressões. Entre eles, podemos citar o Marques de Sade, Mark Twain e Nathaniel Hawthorne. Este último descreve a cripta no romance "O fauno de mármore".

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05.

 Ilha cemitério de São Miguel

   Veneza, Itália
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São Miguel (San Michele em italiano) é uma ilha de Veneza. A ilha é um cemitério e está associada ao sestiere de Cannaregio. A ilha tornou-se o cemitério de Veneza em 1807, quando, durante a ocupação francesa, por decreto de Napoleão, foi decidido proibir os enterramentos nas ilhas principais. O transporte dos corpos até o local é feito em gôndolas funerárias.Anteriormente duas ilhas, que estão agora unidas, a Isola di San Michele (São Miguel) é dedicada aos mortos, e é ocupada apenas por igrejas e por fileiras de túmulos longos. Cemitérios na Itália não são normalmente destinos turísticos, eles são comumente localizados fora das cidades. Restos são frequentemente enterrados em fileiras de túmulos altos, assemelhando-se à cômodas. Famílias italianas fazem peregrinações a esses cemitérios, indo para lá em massa nos dias 1 e 2 de novembro para depositar flores, que são geralmente vendidas em bancas fora do portão do cemitério.
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O espaço é limitado na ilha, apesar de uma ampliação estar em andamento, e os enterros são espremidos firmemente. Hoje em dia, venezianos mortos só têm garantidos alguns anos de descanso em San Michele. Após um período de cerca de dez anos, os restos mortais são exumados e armazenados em um ossário. Quadros de avisos discretos em torno da entrada listam o calendário para exumações.
Nem preciso dizer que toda uma ilha entregue aos mortos é certeza de atrair alguma atenção de investigadores paranormais e o Cemitério di San Michele não é uma exceção. Contos de encontros fantasmagóricos foram registrados, no entanto nenhuma entidade tem sido rotulada como pertencendo à uma pessoa em específico que esteja enterrada no local. Aparições que vagam desorientadas, orbes luminosos que zanzam noite afora e o fantasma de um homem ensopado de barro foram vistos nesse cemitério.

*sestiere — nome dado à quarteirões de bairros históricos.



04.

 Antigo cemitério Judeu

   Praga, República Checa
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Um dos locais mais impressionantes em Praga é o Antigo Cemitério Judaico de Josefov, o antigo gueto judeu. A lápide mais antiga, que marca o túmulo do poeta e estudioso Avigdor Karo, remonta ao ano de 1439. O enterros continuaram a acontecer no cemitério até 1787. Os nazistas criaram uma política de destruir cemitérios judaicos, às vezes usando as lápides para praticar tiro ao alvo, no entanto, Hitler ordenou que este cemitério fosse deixado intacto, já que ele estava planejando construir um museu judaico em Praga depois que todos os judeus da Europa fossem exterminados, de acordo com o seu plano diabólico. Embora existam apenas cerca de 12 mil lápides visíveis, estima-se que mais de 100.000 pessoas tenham sido enterradas no local, sepulturas empilhadas em 12 camadas sobrepostas — Ao longo do tempo, este cemitério lotou, não havia mais lugar para enterrar os mortos, nem tampouco havia permissão para enterrá-los em outro lugar. Segundo a tradição judaica, você não deve remover as lápides de seus lugares de descanso originais, por isso, quando o cemitério ficou cheio e a compra de mais terras não foi possível, a solução foi retirar todas as lápides, cobrir todo o terreno com uma nova camada de terra, recolocar as lápides antigas e recomeçar os enterros em um novo nível. Com o tempo, essa nova camada também lotou, e o processo foi repetido, com as lápides do primeiro nível e do segundo. E assim sucessivamente, durante séculos, até o dia em que o imperador José libertou os judeus de seu gueto, e o bairro onde moravam passou a se chamar Josefov, em sua homenagem.
Um dos mais famosos residentes permanentes do cemitério é Judah Loew ben Bezalel, um rabino do século 16 que, segundo a lenda, criou o Golem de Praga, um monstro do tipo Frankenstein feito de argila, criado para proteger os judeus de Praga da perseguição de seus inimigos (essa me lembrou o episódio "todo mundo odeia o Hitler" da 8ª temporada de Supernatural). Segundo reza a lenda, o Golem, eventualmente, ficou fora de controle e o rabino teve que destruí-lo. Alguns afirmam ver o espectro do Golem rondando em volta do terreno do cemitério e outros afirmam ver o fantasma do rabino Loew.
O cemitério também foi acreditado como sendo o ponto de encontro secreto dos Sábios de Sião, um grupo de pessoas poderosas conspirando para dominar o mundo e dar lugar à Nova Ordem Mundial.
Não surpreendentemente, existem diversos outros relatos de atividade paranormal nesse local, que incluem aparições de fantasmas (que devem se espremer por entre essas lápides), vultos sinistros, vozes desencarnadas de crianças judias e alguma criatura não identificada de pequeno porte que costuma se esgueirar rapidamente por entre as lápides.



03.

 Cemitério de Chamula

   San Juan Chamula, Chiapas — México
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Embora o lugar estivesse destinado a ser uma igreja católica na década de 1960, o padre vindo da aldeia vizinha só aparece para realizar a missa uma ou duas vezes por mês para batismos, deixando esta área livre para os xamãs locais usarem e distribuírem "poções mágicas". A igreja antiga permanece abandonada desde o último terremoto em que acabou ficando parcialmente destruída — Segundo os moradores locais, uma igreja que não consegue se proteger de um desastre natural, não merece ser um local de adoração e a melhor punição para o local é ser deixado para o esquecimento. Como citado acima, o local é usado em rituais de xamanismo, em que o sacerdote (xamã) entra em transe para manifestar poderes incomuns, invocar espíritos, usar ervas entógenas e coisas do tipo. Sacrifícios de frango são muitas vezes realizados como parte de cerimônias de cura neste cemitério. A palavra de cautela é: ficar longe de frangos sacrificados!
Agora junta tudo isso que rola no cemitério, e principalmente a parte de "invocar espíritos" e você já imagina que no local rola tudo quanto é tipo de atividade bizarra. Pessoas convulsionando alegadamente "possuídas", entidades sinistras, relatos de figuras bizarras caminhando no local e deixando um rastro de queimado por onde passa e por ai vai...  Ah, se você se perguntou o porquê de uma cruz encoxando a outra na imagem acima, isso significa que tem mais de uma pessoa enterrada na cova (uma para cada).

 *enteógenas — que alteram o estado de consciência.



02.

 Cemitério de La Noria

   La Noria, Chile
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La Noria é uma cidade mineira abandonada no Chile. Em 1872, a cidade foi fundada como uma mina de sal, e o negócio cresceu. No entanto, após vários golpes pesados, incluindo a Grande Depressão, a empresa entrou em declínio e, em seguida, entrou em colapso em 1958, e a cidade foi abandonada em 1960. Este cemitério obscuro tem que ser visto para ser acreditado. Para se chegar ao cemitério, tem de se aventurar por uma cidade fantasma decrépita, que também é o lar de uma grande quantidade de atividade paranormal. O cemitério em si, é definitivamente a joia da coroa da bizarrice nessa cidade.
Há rumores de que os mortos do cemitério de La Noria se levantam à noite e caminham ao redor da cidade, as imagens fantasmagóricas frequentemente aparecem em fotografias. A cidade é tão aterrorizante que os moradores da cidade vizinha de Aquique se recusam a chegar perto. Os antigos moradores nunca saíram, e podem ser vistos passeando, e as crianças brincando. O cemitério em si tem toneladas de sepulturas abertas. Se você hipoteticamente passeasse por lá, é bem provável que iria tropeçar nos restos do esqueleto de um algum mineiro falecido. Se os túmulos estão abertos por causa de ladrões de túmulos, ou porque os cadáveres desfrutam o ar da noite, ainda está em debate, mas esse, sem dúvida, é um dos cemitérios mais legais e mais arrepiantes do mundo.

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Lembrando também, que foi em La Noria que encontraram o “ET do Atacama”. Ele foi localizado em 2003 por Oscar Muñoz perto de uma igreja abandonada nessa cidade fantasma. Muñoz depois vendeu-a para um dono de pub local por 30 mil pesos, que em seguida, vendeu-a para um empresário espanhol, Ramón Navia-Osorio, que é o atual proprietário. Na época sua descoberta causou um estardalhaço na comunidade ufológica, pela suspeita de ser um alienígena. Exames de DNA posteriores revelaram tratar-se de uma mutação humana que teria vivido entre seis e oito anos. O cadáver foi analisado por pesquisadores da Universidade de Stanford e em Barcelona. Durante seis meses de pesquisas, os cientista chegaram a conclusão de tratar-se de um humano. De qualquer forma... bizarro.



01.

 Mausoléu da família Chase

   Cemitério Christ Chruch, Barbados, Ilhas do Caribe
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Barbados é uma ilha-nação independente. É a ilha mais à leste do Caribe, situada no Oceano Atlântico. Primeiro colonizada pelos britânicos em 1627, os escravos trabalhavam nas plantações de açúcar estabelecidas na ilha até 1834, quando foi finalmente abolido a escravidão. A economia manteve-se fortemente dependente da produção de açúcar, rum e melaço durante a maior parte do século 20. A tumba Chase está localizada na entrada do cemitério Christ Church. Construído em 1724 por James Elliot, o túmulo foi escavado em pedra e construído a partir de coral e concreto. Grandes blocos de pedra foram firmemente colados, criando uma parede de quase dois metros de espessura. O espaço interior é alcançado por várias etapas descendentes. Quando a entrada é fechada por uma enorme laje de mármore azul, ela é efetivamente cimentada, selando o mausoléu até que seja necessário reabrir para receber outro caixão.
O mausoléu dos Chase é mencionado em praticamente todos os livros de histórias de fantasmas impressos. Hoje em dia ele encontra-se vazio há mais de 180 anos, e embora ele tenha sido criado para o Sr. Elliot, ele nunca foi enterrado lá.cemitérios, assombrações, assombração, fantasmas, medo, terror A primeira pessoa a estrear o mausoléu foi Thomasina Goddard, cujo caixão foi colocado dentro em 31 de julho de 1807; então a família  Chase comprou o mausoléu um ano depois, e em seguidas usou o túmulo para enterrar um bebê da família em 1808 e depois uma filha adulta, Dorcas, em 1812, que havia falecido de um provável suicídio. Ambos foram enterrados em caixões de chumbo. Nada de anormal dentro do mausoléu foi relatado durante estes dois enterros. A tumba foi selada com a laje de mármore pesada que foi cimentada assim que terminou o enterro, uma prática realizada em todos os enterros subsequentes.
Em 8 de agosto de 1812, o mausoléu foi aberto para o enterro do próprio Thomas Chase. Surpreendentemente, os dois caixões de chumbo foram encontrados movidos drasticamente de suas posições originais, sendo que não havia nenhum sinal de arrombamento. O caixão do bebê foi encontrado encostado de pé. Os dois caixões foram colocadas de volta às suas posições originais lado-a-lado e a cripta foi re-selada.
Em 1816, um outro enterro ocorreu, desta vez para um primo de 11 anos de idade, Charles Brewster Ames. Mais uma vez os caixões estavam por toda parte, menos em seus devidos lugares. O caixão de mais de 100 quilos de Thomas Chase era tão pesado, que precisou de oito homens para movê-lo, também estava no local errado. Depois de colocar todos os caixões de volta no lugar, a cripta foi completamente selada. 
Em 17 de novembro de 1816, o mausoléu foi aberto novamente para receber o corpo de Samuel Brewster. Desta vez,  toda a cidade já sabia dos mistérios da cripta envolvendo caixões movediços. Uma multidão apareceu no enterro de mais um membro da família Chase a fim de conferir se a lenda era, mesmo, uma realidade. A laje de mármore que cobria a porta, foi cuidadosamente examinada. Nenhum sinal de arrombamento ou adulteração foram encontrados, então a cripta foi aberta. O susto foi generalizado: quatro caixões estavam deslocados de maneira estranha. Pela terceira vez, os caixões foram levados de volta para sua posição original e o mausoléu lacrado.
 Em 17 de julho de 1819, o mausoléu foi mais uma vez aberto para receber o corpo de Thomasina Clark, e mais uma vez encontraram o interior em desordem. O único caixão intocado foi o frágil caixão de madeira da Sra. Goddard.
Desta vez, o governador da ilha, Lord Combermere, ordenou a sua própria investigação profissional uma vez que a história dos caixões movediços já criava uma histeria coletiva. Falava-se em mortos-vivos, zumbis e pessoas enfeitiçadas pelo vodu – prática recorrente no Caribe. Todo o mausoléu  foi investigado e nada de estranho foi encontrado. Os caixões foram reagrupados (o caixão de madeira da Sra. Goddard foi empilhado contra a parede, já que era tão frágil) e areia muito fina foi colocada no chão para marcar as pegadas dos possíveis autores da bagunça. O mausoléu foi fechado novamente e o selo pessoal do governador foi colocado no túmulo. Todos na ilha aguardavam a próxima reabertura, dizem que ruídos eram ouvidos saindo de dentro do mausoléu, o que assustava a população mais ainda, que temia uma invasão de zumbis saídos do cemitério.
Em 18 de abril de 1820, cerca de oito meses após o enterro de Thomasina Clark, o mausoléu foi condenado a ser reaberto. Foram encontrados os selos do governador intactos, mas quando a laje de mármore foi movida, todos os caixões, com exceção do caixão de madeira de Goddard, foram novamente encontrados em desordem. O caixão de chumbo mais pesado, o de Thomas Chase, foi encontrado encostado na parte interna da porta do mausoléu, bloqueando assim qualquer alegada saída do agressor. A areia do chão não mostrou qualquer sinal de atividade humana dentro do local. Também não houve indicação de inundação ou um terremoto.

O caso chegou até a Inglaterra, onde Arthur Conan Coyle, criador do renomado personagem Sherlock Holmes, escreveu no jornal duas possibilidades sobrenaturais: (1) os corpos estarem se revolvendo em protesto por conta dos caixões de chumbo, o que impede a putrefação natural; (2) manifestações estranhas porque um dos membros da família Chase, ali enterrado, havia cometido suicídio – que naquela época era visto como uma atitude totalmente antirreligiosa e imoral.
Por fim, em 1822, o governo de Barbados decidiu pôr fim à histeria coletiva e enterrou os corpos na terra, em sepulturas comuns, e esvaziou o misterioso mausoléu dos ricos plantadores de cana. O mausoléu foi deixado aberto e nunca mais usado novamente.



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