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10 Histórias de encontros com criptídeos
A criptozoologia sempre foi um campo científico questionável. As pessoas estão mais que felizes em zombar da ideia do Pé Grande ou do Monstro do Lago Ness, mas também vale a pena notar que houve uma série de criaturas que fizeram o salto do reino da criptozoologia para serem catalogados cientificamente. A lula gigante, o ocapi e o gorila um dia eram apenas criaturas da criptozoologia e hoje sabemos que são reais, então resta a pergunta... quantos desses outros relatos de criptídeos se tratam de animais ainda a serem catalogados?Terror de Malawi
No início de março daquele ano, três pessoas foram mortas e outras 16 sofreram ferimentos graves no que parecia ser um vicioso ataque de animais. As feridas incluíam mãos e pés decepados, enquanto alguns sofreram lesões que provocaram desfiguração facial permanente — uma mulher foi internada no hospital sem o nariz e a boca. As três vítimas que morreram após os ataques — duas mulheres idosas e um bebê — tiveram o crânio esmagado e seus órgãos devorados. A versão da divisão de Parques e Vida Selvagem que insistia que a besta nada mais era do que uma hiena raivosa foi ficando descreditada devido à falta de sucesso em capturarem a criatura. No auge do pânico, 4.000 pessoas fugiram de suas casas para buscar segurança em abrigos públicos.
De acordo com aqueles que sobreviveram ao encontro com a criatura, no entanto, ela possuía pernas muito mais longas do que uma hiena normal. Esse relato vai de encontro com os ataques que ocorreram um ano antes, quando uma besta perseguiu e matou moradores de aldeias. Nesse caso, o Parques e Vida Selvagem também alegou ser apenas uma hiena raivosa a responsável por cinco mortos e 20 feridos... mas os nativos não compraram a história. Em vez disso, haviam reivindicações do sobrenatural, e vítimas que insistiam que a criatura não era natural e que tratava-se do monstro do ano anterior, retornado dos mortos para exigir vingança.
A'nasa
Em 1847, o Barão J. W. von Muller estava viajando pela África em uma de suas várias expedições científicas quando gravou várias conversas com pessoas que separadamente verificaram a mesma história da mesma criatura, e inclusive uma dessas pessoas alegou ter comido o "unicórnio."
O primeiro homem, com quem von Muller havia tratado antes em sua busca para encontrar e documentar pássaros e animais nativos e únicos na África, perguntou ao Barão se ele estava interessado em ver um A'nasa. A criatura, afirmou von Muller, era do tamanho de um pequeno burro e tinha um único chifre na cabeça. Na maioria das vezes, o chifre pendia de sua cabeça, mas quando o A'nasa sentia-se ameaçado, o chifre se endureceria para permitir que ele fosse usado como arma. Dizia-se que o animal era pesado, mas possuía ossos finos e quebradiços, e muitas vezes era caçado por sua pele, que seria utilizada para cobrir escudos.
Zana
De acordo com alguns, ela era uma Alamsty, que é o equivalente russo do Pé-Grande. Outros especularam que ela — juntamente com alguns crânios encontrados na mesma área — era a prova de que os neandertais haviam sobrevivido muito além de sua suposta extinção e que não viviam muito longe de nós.
A própria Zana não respondia a nenhuma pergunta — ela nunca aprendeu a falar, embora tenha sido mantida na aldeia até o dia de seu falecimento. Em uma adição triste para a história, ela teve quatro filhos(com homens locais—os russos não perdoam mesmo, hein?) que sobreviveram até a idade adulta, mas herdaram seu vício pelo álcool e a péssima tendência de beber até ficar inconsciente. Seu último filho, Khwit, morreu em 1954, e por todos os relatos, seus filhos pareciam um homo sapiens perfeitamente normal.
Isso porque eles — talvez — eram exatamente isso. O teste de DNA realizado nos dentes de Khwit e mais seis descendentes da próxima geração revelaram que sua ascendência pode ser rastreada até a África subsaariana. Aqueles que realizaram o teste de DNA não ficaram surpresos — a escravidão foi legal na área até cerca de 20 anos antes da captura de Zana, tornando provável que ela fosse pouco mais do que uma jovem quando o governo russo aboliu a escravidão na região que ela chamava de lar. Embora seja duvidoso que se saiba o que realmente aconteceu com a pobre garota, é provável que ela tenha sido deixada para trás por sua família — ou seus antigos donos — e que vivia sozinha na floresta antes de ser capturada.
No entanto, o Professor Bryan Sykes da Universidade de Oxford fez uma constatação interessante quando realizou os tais testes. A análise de DNA revelou que todos continham a quantidade certa de DNA africano para que Zana, seja "100 por cento africana", mas notavelmente não se parece com nenhum grupo conhecido. E agora, Zana é ou não é?
Serpente do mar de Massachusetts
Basicamente, era enorme.Prince havia ido em um feriado curto com sua família, e quando eles chegaram a Nahant Beach, encontraram algo que eles absolutamente não esperavam. As pessoas estavam peassando pela praia, conversando empolgadamente. E fora da costa nadava a criatura. Prince disse que ele contou 13 corcovas nas costas da besta aquática, embora sua esposa tenha dito que haviam 15. Prince informou que a criatura nadava de um lado para o outro através das águas da baía, tão rapidamente que espuma e respingos resultantes de seu movimentos tornavam impossível para ele estimar exatamente o quão grande era a criatura. A cabeça continuava aparecendo por cima da água, brevemente, como se estivesse pegando fôlego e depois se retirando para baixo da superfície. Barcos estavam na água juntamente com a criatura, e Prince assumiu pela sua atitude com os barcos que tratava-se de um animal pacífico e não agressivo.
Samuel Cabot apoia as afirmações de que havia uma longa criatura em forma de serpente nadando na baía de Massachusetts. Ele ainda afirmou que não tem realmente nada a acrescentar à história, porque as descrições anteriores foram bem precisas ao descrever o que ele viu por si mesmo. A serpente permaneceu à vista durante várias horas antes de desaparecer.
Ri
No início da década de 1980, um zoólogo e um antropólogo se propuseram a descobrir de uma vez por todas se havia alguma verdade nas histórias de criaturas estranhas que poderiam ser encontradas brincando na costa da Nova Irlanda. Segundo eles, é absolutamente verdade.
Infelizmente, as fotos trazidas de volta da expedição são confusas e inconclusivas; não há nenhuma prova real e conclusiva do que os dois homens afirmaram ter visto, mas seu artigo no jornal anual da Sociedade Internacional de Crypotzoologia deixa claro que eles estavam absolutamente certos do que viram. Eles afirmaram que realmente ficaram bem perto do Ri — cerca de 15 metros — mas a criatura notoriamente timida fugia de seu barco... mas não antes de assistirem ela quebrar a superfície da água de novo e de novo ao longo de uns 15 minutos. Embora não conseguissem aproximar o suficiente para obter uma visão mais clara, os cientistas enfatizam que a maneira como a criatura se curvava e se movia era diferente de qualquer outro animal com o qual eles estavam familiarizados.
As fotos que eles trouxeram mostravam algum tipo de forma na água, mas exatamente o que é, permanece inconclusivo e, se os cientistas estiverem corretos e é um forte instinto de sobrevivência que impede as criaturas de se mostrarem, talvez seja melhor assim.
O Monstro de Fouke
Em 1971, Fouke, Arkansas(EUA) tornou-se cena de uma lenda aterrorizante. Tudo começou com Bobby Ford, que descreveu uma criatura de 2 metros de altura que era ridiculamente rápida e coberta com longos pelos castanhos — muito semelhante aos avistamentos do Pé-Grande que foram relatados em todo os Estados Unidos. Mas este foi de perto. Era uma quarta-feira, quando a esposa e cunhada de Bobby informaram ter ouvido alguém caminhando pelo alpendre da casa em que haviam se mudado recentemente. E foi então que tudo aconteceu, quando Bobby e seu irmão estavam caçando... até que foram convocados de volta para casa por gritos.
De acordo com Elizabeth Ford, a criatura a alcançou através da janela da frente. Massivo e peludo, com olhos vermelhos brilhantes, ela disse que não fazia nenhum som exceto pela respiração pesada. Quando o marido chegou lá, a coisa agarrou-o enquanto caminhava para a varanda. Tacou-o no chão, e depois desapareceu.
Trilhas foram deixadas para trás pela criatura, pegadas de três dedos que combinavam com os arranhões profundos de três dedos que foram feitos na madeira da varanda da frente. Nos dias que se seguiram, haviam mais e mais avistamentos da criatura, e aqueles que a viram juraram que não era um urso ou um leão de montanha, como alguns funcionários da lei haviam teorizado. Outros avistamentos indicam que pode ter sido um macaco muito pequeno, de 1,2 metro de altura, de algum tipo, mas aqueles que viram a criatura também não ficaram impressionados com essa teoria.
Avistamentos da criatura que atacou a família Ford foram remontados até a década de 1940, e eles acreditam que ainda vão bem além disso. Em 1972, o filme The Legend of Boggy Creek elevou o incidente à popularidade nacional. Avistamentos continuaram dentro e fora da área.
E quanto à família Ford? Seu terror era real — depois que Bobby foi liberado do hospital onde ele estava sendo tratado por ferimentos leves e choque, eles se mudaram da casa em apenas uma semana.
O Bunyip
No início dos anos 1800, haviam vários relatos estranhos de encontros com o Bunyip. De acordo com um tal de E.S. Hall, que relatou seu avistamento para o jornal local em Nova Gales do Sul, a criatura que ele viu emitiu um som como o de um golfinho, mas parecia vagamente como uma foca com a cabeça de um buldogue. Alguns anos antes, um homem chamado Hamilton Hume afirmou ter encontrado alguns ossos de animais misteriosos na área, relacionando-o com algo tão grande como um hipopótamo... mas que claramente não era.
O termo "Bunyip" não foi usado até quase duas décadas depois, com a descoberta de mais ossos de animais estranhos perto de Geelong. O Geelong Advertiser afirmou que os ossos foram mostrados a um nativo, que facilmente identificou como um Bunyip. Ele então desenhou a criatura no papel — como ele não só tinha visto, mas fora atacado por ele, como evidenciado pelas cicatrizes que ele mostrou. De acordo com o nativo, a criatura era algo como um emu, com a cabeça e costas de crocodilo. Ao contrário do emu, no entanto, o Bunyip possuía pernas dianteiras massivamente poderosas que costumavam esmagar suas presas até a morte.
Na sequência dessa descrição de 1845, o Museu australiano teria adquirido um crânio de Bunyip. Esteve em exibição por um curto período de tempo, durante o qual outros apareceram com suas histórias de avistamento de um Bunyip. Pouco tempo depois, houve um pequeno episódio da febre do Bunyip quando se acreditava que uma pessoa havia avistado um perto da Alfândega de Melbourne. Imediatamente, os caçadores intrépidos partiram para capturar a besta, que mais tarde foi identificada como um ornitorrinco.
Os Dinossauros de Papua-Nova Guiné
É exatamente isso que foi dito acontecer na Ilha Ambungi em Papua-Nova Guiné, e alguns dos nativos têm algumas histórias bastante surpreendentes para contar sobre seus vizinhos saurópodes.
Alphonse Likky disse que estava nadando em um dos arrecifes da ilha quando viu a criatura pela primeira vez. Ele estava indo para uma série de cavernas subaquáticas abaixo da ilha, e ele descreveu a criatura que ele viu a cerca de 15 metros de distância. Era marrom escuro, com pés palmados, uma cabeça parecida com a de uma cobra no final de um pescoço comprido e barbatanas no topo do corpo, ao longo das costas e cauda. As pernas traseiras eram mais longas do que as dianteiras e movia-se lentamente através da água.
Outro encontro relatado com a criatura sugere que ela fica tão confortável em terra quanto na água. Alice Pasington viu um em seu jardim; Era semelhante à mesma criatura que Likky avistou, mas menor, de cor mais clara, e não possuía uma crista totalmente desenvolvida. Sugeriu-se que a criatura que ela viu seria um membro jovem de sua espécie; ela diz que, apesar de vê-lo vagar por seu jardim, ela sabia que era também habilidoso na água pois o viu saltar para o oceano.
Mais tarde, outros informariam ter avistado a mesma criatura tomando sol nas rochas da costa das ilhas, embora ninguém pudesse examinar de perto a besta e nunca tenham sido tiradas fotos.
De acordo com aqueles que vivem lá, as ilhas de Papua-Nova Guiné são um viveiro virtual para criptídeos pré-históricos e, além dos avistamentos, também houve uma série de rastros maciços encontrados em todas as ilhas. Os nativos a quem foram mostradas imagens de dinossauros, identificaram prováveis suspeitos de estarem compartilhando sua ilha, incluindo o Herrerasauro.
Besta de Stronsay
Poucas décadas depois, uma criatura semelhante foi vista por um menino sentado em uma rocha na orla de Orphir. De acordo com Alec Groundwater, a água à sua frente começou a borbulhar; a criatura que surgiu tentou agarrá-lo —ela tinha o mesmo tamanho que a criatura morta encontrada pelo pescador. Ele descreveu uma cabeça plana e dentes afiados, e mais uma vez, a criatura é descrita encarar sua presa com uma perturbadora maneira humanóide. O menino subiu mais alto na rocha, fora do alcance, até que a criatura lhe deu um último olhar irritado e desistiu de suas tentativas de agarrá-lo.
Os avistamentos não param por aí.
Quase um século depois, pescadores juram que eles não só viram um enorme e misterioso monstro marinho nas águas ao largo das ilhas, mas que eles tiveram uma visão incrivelmente boa dele. Tinha o tamanho de um cavalo; eles descrevem a criatura como tendo escamas e olhos tão grandes como tigelas... olhos que fizeram um contato muito distinto com os homens antes que desaparecesse sob as ondas.
Em 1919, haviam tantos avistamentos das criaturas que se suspeitava que não haviam apenas algumas delas, mas que havia uma colônia inteira morando em algum lugar abaixo das Ilhas Orkney. Pescadores de Hoy descreveram uma criatura que possuía um pescoço longo e grosso e uma cabeça relativamente pequena; e em 1936, um fazendeiro e seu filho estavam em um de seus campos à beira-mar quando viram uma forma sombria na água. A criatura tinha uma série de barbatanas ao longo de suas costas, e permaneceu perto da superfície por cerca de meia hora antes de desaparecer nas profundezas.
E, em 1937, o proclamado cético John R. Brown, disse ao jornal local que havia mudado de opinião quando viu uma cabeça com um pescoço longo e maciço se erguendo da água.
O Homem cinza de Ben Macdui
A criatura é dita ter pelo menos 6 metros de altura — uma testemunha ocular da presença da criatura, o alpinista e respeitado professor Norman Collie, disse que estava ciente de algo que o seguia quando ouviu passos atrás dele. Mas eles não eram como passos humanos, e o atraso sugeria que ele estava sendo seguido por alguém muito, muito mais alto do que ele. O Homem Cinza foi descrito como tendo uma forma vagamente humana, de cor marrom e envolto em uma névoa cinzenta, comparado a uma versão montanhesa do Pé-Grande.
O mais aterrador foi o pavor que Collie descreveu sentir quando percebeu que estava sendo seguido. Ele descreveu um medo diferente de qualquer coisa que ele já havia sentido, empurrando-o para fora de si mesmo, não lhe dando outra escolha a não ser fugir em pânico. Em 1945, algo semelhante aconteceu com um alpinista chamado Peter Densham, que também se viu fugindo apavoradamente e, em 1958, The Scots Magazine escreveu sobre algo idêntico que ocorreu com o naturalista Alexander Tewnion. Tewinion estava armado naquele momento, atirando contra a grande figura enevoada que o aterrorizava. No entanto, não havia nada lá, pelo menos, nada que ele atingisse.
Houve uma série de explicações apresentadas para o Homem Cinza, incluindo a de que ele é simplesmente o resultado de um fenômeno climático raro que provoca uma ilusão ocular com sombras e também o documentado "Pânico da Montanha", um episódio em que uma pessoa se encontra totalmente sobrecarregada por algum local selvagem e começa a sofrer de pânico e medos irracionais.
Nós esperamos que seja o Homem Cinza.
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